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segunda-feira, 23 de março de 2015

Frequentáveis

São frequentáveis os dias em que não há peso
Posso distender os pulmões

Prostar-me ao lado do carro e 


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Lisboa Kuya


Lisboa Kuya

É uma distância tão pequena quantas aquelas que separam os grãos de açúcar dentro dos sacos

E é um mundo com vagas que entorpecem e enjoam esta viagem. 

E são sonhos de paredes cobertas com relógios que avariaram

E agora me roubam o tempo, para voltar.

Lisboa Kuya

Resisto com uma mão atrás que tenta buscar-me
E com os pés a baloiçar para a frente em hesitação de me perder.

E desprendo-me de algumas cordas com uma vontade melancólica
Que vai ser de mim em ti?

E das histórias com as certezas do que não foi?
E do caminho?

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Lisboa Kuya

Procurei-te na criatividade
Por entre músicas que inspiram
(tal como as gotas do céu inspiraram)
A paixão.

Deixada exposta neste canto de mundo
Para que no meio dos tantos não te encontrasse
Por entre horas desarmada e com aquele
batimento que talvez tivesse sido nosso

Chegasse quais ventos sem que de mim fosse protegida

Desencantou-se a lua e entristeceu-se a terra quando nos fomos
Deixei-me lá para te sentir mesmo
Não estando. Deixei-te mesmo não estando.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Lisboa Kuya

É tão mais valente
Aquele que chegar e 
Me beijar

Num dia de chuva sem 
Galochas

Lisboa Kuya


estava
 a começar a sofrer novamente
 dessa coisa chamada paixão
 um sofrimento horrivel
 de ter sempre o coração na 
mão

e tremer
 e respirar com dificuldade
 depois 


desci a terra
 nao doeu muito
 melancólico

 igual a um suspiro que damos depois de chorar
 então pensei que as coisas boas, que vamos guardando para as pessoas especiais
 devem ser partilhadas com o mundo.